Um matuto Pernambucano, lá de Araripina , foi para São Paulo vender umas cabeças de gado.
Chegando lá, depois de negociar, foi direto para um barzinho da moda. Sentou numa mesa discreta no fundo do barzinho e passou a observar calmamente as meninas que
chegavam.
Eis que, de repente, uma loira maravilhosa senta-se a cinco mesas de distância da dele.
Maravilhado, sem titubear, escreveu um bilhete num pedaço de papel, pediu uma garrafa do vinho mais caro da casa e pediu para o garçom entregar para a loira junto com um bilhetinho.
A loira recebeu o bilhete com os seguintes dizeres:
Dona,
Sô homi cabra macho, trabaiadô e queria levá ocê pra passeá cumigo.
Vô Ti dá um monte de presente.
Sô do interior, mas tenhu bom gosto.
Aceita esta garrafa de vinho. É du bão. O mió da casa.
A loira olhou para o Matuto, respondeu o bilhete e pediu pra o garçom devolver o bilhete para o matuto.
A loira respondeu:
Para sair com uma pessoa como você, só se você tivesse uma Ranger na garagem, 500 cabeças de gado e pelo menos 25cm dentro da calça.
O Matuto recebeu o bilhete e respondeu, chateado:
Moça,
Possu até vendê minha Mitissubish L200 e minha Haylux e ficá só com a Ranger.
Possu tamém até vendê baratim 30.500 boi dos 31.000 que eu tenho e só ficá cum 500.
Mas mesmo tendo gostado muito docê, devolve minha garrafa de vinho pois num corto 5cm da minha rola, pra quenga nenhuma.
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